
O brasileiro da Renault, que vem de uma atuação desastrosa no GP da China, afirmou que está atravessando a pior fase de sua carreira, e que nada pode ficar mais complicado: tudo tende a melhorar."Estou na pior posição possível, que só tende a melhorar. Estou passando pela situação mais difícil de minha carreira", afirmou Nelsinho, que não se conforma em andar no pelotão de trás da F-1."Tenho gana desde sempre. Desde que parei de ganhar que não aceito esta situação. Não é a carreira que quero levar para frente. Quero ganhar corridas e brigar pelo título", continuou."Ser vice-campeão da GP2 e brigar atrás na F-1 é algo que não quero e nem vou aceitar. Quero continuar o que sempre apreciei, que é ganhar corrida, fazer pole, ver o time feliz e pulando. Isso que quero rever."Tentando analisar o que vem dando errado em seu caminho, Piquet destacou que o maior arrependimento foi não ter feito um ano de GP2, enquanto ocupava o posto de piloto reserva da Renault.Segundo ele, este fator fez diferença no caso de Lewis Hamilton na McLaren. "Falta segurança, treino. Na GP2, corria com pilotos com a mesma diferença; aqui, corro com gente com mais de dez anos de F-1, por exemplo, que sabem tudo de cor.""É difícil para alguns entenderem isso por causa do [Lewis] Hamilton. Mas eu fiquei um ano parado em 2007 e isso não me ajudou em nada. Devia ter feito a GP2 de novo e me arrependo muito por isso", lamentou."Uma vez que as coisas não dão certo, você acaba atraindo outros problemas e isso vai se juntando. Já passei por isso na F-3 inglesa, mas reverti de um ano para o outro. Vai acontecer aqui, também. Uma vez acertando o carro e tendo sorte, vai dar certo."Para se dar bem no Bahrein, Piquet aposta no pensamento positivo. "Temos de pensar no que fazer para resolver. Precisamos nos focar no melhor que pode acontecer, não nas piores hipóteses. Tenho um carro bem melhor que na China, para brigar entre os dez, então estou bem mais tranquilo. Não será tão difícil."O novo difusor do modelo R29 é uma das grandes esperanças de Nelsinho neste fim de semana, após a estreia bem sucedida do dispositivo no carro do companheiro Fernando Alonso, que passou ao Q3 em Xangai."Pode ser que dê até mais diferença. Geralmente, o carro é tão sensível que, se você encaixar o difusor direitinho, pode ganhar até mais dois décimos extras. A equipe está trabalhando todos os dias até as 2, 3h da manhã, para tirar o máximo dessa diferença."Por fim, Nelsinho acredita que pode pontuar. "Quero tirar o máximo de vantagem neste fim de semana, pois ninguém terá grandes atualizações. Já Barcelona será outra história, e não sabemos onde vamos cair. Neste fim de semana, os dois vão marcar pontos e começar uma melhora para embalar".
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